Na manhã desta quarta-feira (4), familiares e amigos se reuniram em frente à Santa Casa de Campo Grande (MS) em um protesto, pedindo com urgência uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Lavínia Eduarda de Almeida Rodrigues, uma bebê de 1 ano que está internada no hospital há dois meses.
Lavínia nasceu com uma cardiopatia congênita e, após passar por uma cirurgia cardíaca há dois meses, seu estado de saúde se agravou. Segundo a avó materna, Edileuza Meire Alves de Almeida, a criança sofreu duas paradas cardiorrespiratórias na terça-feira (3) e necessita urgentemente de cuidados intensivos.
“As enfermeiras dizem aos pais que o quadro dela é grave e que ela precisa ser transferida, mas os médicos mantêm ela no quarto porque não há vaga na UTI”, relata a avó, expressando a angústia da família.
Em protesto, a mãe de Lavínia, Kessilen Sandy de Almeida Lopes, de 25 anos, juntou-se a outros familiares e mães de bebês cardiopatas que passaram por situações semelhantes no hospital. O grupo se uniu para pedir o direito à vida para a bebê, destacando as dificuldades enfrentadas desde o nascimento de Lavínia.
“A intervenção cirúrgica foi prorrogada desde o nascimento. Lavínia pegou bronquiolite, ficou 30 dias esperando vaga no CTI e aguardando um cardiopediatra. Ela precisou ser intubada e passou por todas essas situações”, relatou uma participante do protesto em um vídeo compartilhado nas redes sociais.
Durante a manifestação, Kessilen foi chamada pela equipe de pediatria da Santa Casa para uma conversa. A reportagem entrou em contato com o hospital para obter informações sobre o caso de Lavínia, mas até o momento não obteve resposta.
O protesto reflete a angústia de uma família que luta para garantir os cuidados necessários para salvar a vida de Lavínia, enquanto esperam por uma solução urgente.
