Na noite de domingo (26), Priscila Braga dos Santos, de 32 anos, morreu em um confronto com a Polícia Militar na zona rural de Campo Grande. O incidente ocorreu por volta das 19h, quando Priscila, ao ser abordada por uma equipe da Força Tática na BR-060, próximo ao frigorífico JBS, disparou contra um sargento, que revidou.
Segundo o boletim de ocorrência, Priscila dirigia um Ford Fiesta Sedan, que havia sido furtado. A Força Tática, que estava em patrulhamento pela Avenida Gunter Hans, foi informada sobre o veículo com registro de furto, que supostamente estava sendo levado para a região de fronteira. Com as informações em mãos, a equipe localizou o carro na saída da cidade, na BR-060, com os faróis apagados.
Ao tentar realizar a abordagem, a motorista acelerou, dando início a uma perseguição. Após parar no acostamento, Priscila desceu do veículo com um revólver em mãos. Mesmo com a ordem dos policiais para que largasse a arma, ela disparou contra os agentes. Em resposta, o sargento da PM, comandante da equipe, efetuou três disparos que atingiram o tórax e o abdômen da suspeita.
Priscila foi imediatamente levada ao Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, mas chegou ao local sem vida. No local do confronto, os policiais apreenderam um revólver Taurus calibre .32, com quatro munições deflagradas, e a pistola calibre 9 mm do sargento, que continha três munições deflagradas e sete intactas.
Priscila Braga dos Santos tinha um histórico criminal extenso, com várias passagens por tráfico de drogas, roubo e tentativa de homicídio desde a adolescência. A identificação da vítima foi confirmada por familiares cerca de 10 horas após o confronto, no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol).
O caso agora está sendo investigado pelas autoridades competentes.