Idoso preso após agredir morador de rua em Campo Grande alega falta de memória por embriaguez

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Na noite de quarta-feira (7), um grave caso de violência foi registrado na Avenida Júlio de Castilho, na Vila Alba, em Campo Grande. Um morador de rua foi brutalmente agredido enquanto dormia na calçada, e o suspeito do ataque, o idoso Walter Romero Pinheiro, de 62 anos, foi detido na tarde seguinte. Pinheiro alegou não se lembrar dos eventos devido ao consumo excessivo de cachaça.

O agressor foi encontrado em um bar na Vila Sobrinho, a poucos metros do local do crime, usando as mesmas roupas que vestia na noite anterior. Ele foi imediatamente encaminhado para a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestou depoimento ao delegado Caio Macedo.

Durante o interrogatório, Romero Pinheiro alegou que também vive em situação de rua e que havia bebido “dentro do limite”, mas não recordava as agressões. Inicialmente, afirmou ter sido agredido anteriormente pelo homem que aparece no vídeo sendo atacado, e ainda alegou ter sido roubado por ele. No entanto, o idoso negou veementemente ser o responsável pelas agressões, mesmo com as evidências em vídeo. “Isso é maldade, eu não faço isso, não pode ser eu. Nunca briguei assim,” afirmou Pinheiro.

O crime foi registrado por câmeras de segurança, que mostram o idoso chegando ao local com uma pedra grande e uma mochila nas costas. Segundo o boletim de ocorrência, Pinheiro alegou que a vítima devia dinheiro a ele e, em seguida, atacou o morador de rua com pedradas.

A cena foi marcada por muito sangue no chão, e a perícia esteve no local para coletar evidências. A vítima, cujo nome ainda não foi identificado, foi levada para a Santa Casa e encontra-se na área vermelha do hospital, com o estado de saúde ainda crítico.

Romero Pinheiro deverá passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (9), onde será decidido o seu futuro judicial. O caso destaca a gravidade da violência urbana e a necessidade de mais atenção às questões relacionadas à segurança pública e ao tratamento de pessoas em situação de vulnerabilidade.

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