Na noite desta quarta-feira, militares da Força Nacional chegaram a Corumbá, Mato Grosso do Sul, para intensificar os esforços de combate aos incêndios florestais que devastam o Pantanal. O contingente de 40 bombeiros militares, provenientes de Brasília (DF) e Tocantins, atuará sob a coordenação do Sistema de Controle de Incidentes (SCI), com sede em Campo Grande.
“O reforço de 40 homens e mulheres do Corpo de Bombeiros de todo o Brasil, que compõem a Força Nacional, será agregado ao trabalho já em andamento há mais de 80 dias aqui no nosso estado. Eles serão empregados em nossas guarnições,” declarou o coronel Frederico Reis, comandante do Corpo de Bombeiros de MS.
Além desse grupo, mais 42 militares da Força Nacional, oriundos do Rio Grande do Sul, são esperados em Corumbá amanhã (28).
“A região do Pantanal apresenta duas grandes dificuldades: o deslocamento até os locais de incêndio, muitas vezes impossível por terra e necessitando de aeronaves, e a permanência e combate no local. O reforço da Força Nacional e o apoio do Ministério da Defesa com aeronaves fortalecerão os bombeiros que já atuam no bioma Pantanal,” explicou o coronel.
O major Marinaldo Gomes Rocha, comandante da Força Nacional de Tocantins, detalhou a chegada a Corumbá: “A preparação começou há dois dias no nosso batalhão de pronto emprego. Levamos dois dias para chegar aqui, viajando apenas durante o dia até no máximo às 19h. Chegamos com uma tropa de 40 militares e mais 42 estão previstos para amanhã. Estamos prontos para apoiar os bombeiros do Estado.”
A operação conta com 25 viaturas pequenas e dois caminhões carregados com material de combate a incêndio. Todas as ações dos militares serão definidas pelo SCI. “Estamos aqui como órgão de apoio, prestando suporte onde o Corpo de Bombeiros local designar. É uma satisfação e uma honra colaborar com este estado e com o Corpo de Bombeiros,” afirmou o major.
A chegada desses reforços é um alívio significativo para a região, que enfrenta uma das piores temporadas de incêndios dos últimos anos, com impactos devastadores na fauna e flora do Pantanal. A colaboração entre diferentes estados e o uso de recursos aéreos são cruciais para conter as chamas e proteger esse bioma tão importante.
