Adolescente de 16 anos mata pais adotivos a marteladas e incendeia casa em Jacarepaguá

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Rio de Janeiro, RJ – Um adolescente de 16 anos foi apreendido na noite desta quinta-feira (23) em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, após matar seus pais adotivos a marteladas e incendiar a casa em que moravam. O crime ocorreu após uma discussão acalorada entre o jovem e seus pais.

O Crime e a Confissão

De acordo com a polícia, o próprio adolescente telefonou para a Polícia Militar e para o Corpo de Bombeiros após cometer os homicídios. Em seu relato, o jovem afirmou que o motivo da briga foi a recusa dos pais em permitir que ele faltasse à escola para descansar antes de uma aula de jiu-jítsu. Após o crime brutal, o adolescente saiu para lanchar com um amigo, demonstrando frieza e indiferença em relação ao ocorrido.

Comportamento do Adolescente

Vizinha e conhecida da família, uma confeiteira de 30 anos, descreveu o jovem como alguém que sofria de comportamentos extremos. “Era bem agressivo, tomava medicamentos para controlar a agressividade. A mãe sempre nos disse que ele era oito ou oitenta. Ou muito amorzinho, ou muito agressivo. Ele brincava com todo mundo e frequentava a minha casa porque era amigo do meu filho”, relatou.

Investigações e Repercussões

A Polícia Civil iniciou uma investigação para entender melhor as circunstâncias e os motivos que levaram ao duplo homicídio seguido de incêndio. Os investigadores buscam determinar se havia outros fatores que contribuíram para o comportamento violento do adolescente, incluindo possíveis problemas psicológicos ou a influência dos medicamentos que ele estava tomando.

Reação da Comunidade

O crime chocou a comunidade local, que descreveu a família como tranquila e sem histórico de problemas graves. Vizinhos e amigos estão perplexos com a brutalidade do ato e a aparente calma do jovem após cometer o crime. A tragédia também levanta questões sobre o suporte psicológico e social disponível para adolescentes com problemas de comportamento.

Conclusão

O adolescente foi encaminhado para a delegacia especializada, onde permanecerá à disposição da Justiça. O caso destaca a necessidade de atenção e intervenção em situações de comportamento agressivo entre jovens, bem como o papel crucial do apoio psicológico para prevenir tragédias similares.

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