Na tarde desta quarta-feira (15), famílias que buscam acesso a uma área pública da Prefeitura de Campo Grande, localizada no Jardim Tijuca, acusaram a Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários) de confiscar seus pertences pessoais e só devolvê-los mediante apresentação da nota fiscal.
Desde o último domingo (12), aproximadamente 80 pessoas se deslocaram para o local, após serem notificadas por ordem judicial de deixarem o condomínio Nova Alvorada, popularmente conhecido como “Carandiru do São Jorge da Lagoa”, que também foi alvo de ocupação anos atrás.
Estas famílias têm um prazo de 60 dias para desocupar o imóvel, composto por 16 apartamentos, ainda em fase de construção sem acabamentos. A estrutura já foi declarada inadequada pelo Corpo de Bombeiros devido ao risco de desabamento.
Após deixarem o local, as famílias migraram para uma nova área, onde limparam um terreno vago para erguer barracos. A Guarda Civil Metropolitana interveio para removê-las, permanecendo de prontidão até a manhã de segunda-feira (13). No entanto, elas continuam firmes na calçada, em busca de um espaço para habitação.
Atualmente, cerca de 20 pessoas permanecem no local e afirmam que só deixarão a calçada após diálogo com as autoridades municipais. O contato com a Amhasf foi estabelecido, e aguarda-se retorno.