Mesmo sem a bola rolar, o Campeonato Brasileiro bateu mais um recorde negativo nesta quinta-feira. Com a demissão de Levir Culpi do Atlético Mineiro, apenas um técnico sobrevive empregado do começo ao fim da competição, ‘feito’ inédito na ‘era dos pontos corridos’.
Tite, do Corinthians, é o único treinador remanescente desde a primeira rodada do torneio nacional – não à toa, o time paulista foi campeão com três jogos de antecedência. O Atlético-MG, última equipe que teve chances de brigar pelo troféu, foi justamente a penúltima em que seu comandante mais resistiu, que ficou até a 36ª partida.
Desde 2003, quando o Brasileiro passou a contar com a atual fórmula de disputa, a temporada em que menos técnicos haviam sobrevivido do começo ao fim do campeonato havia sido em 2005, quando Muricy Ramalho (Internacional) e Abel Braga (Fluminense) mantiveram seus cargos até o fim. O recorde de permanência aconteceu em 2008 e 2014, quando nove ficaram empregados da 1ª à 38ª rodada.
A saída de Levir Culpi ainda foi responsável por atingir outra marca: com 31 trocas de técnicos, o Brasileirão desta temporada igualou o de 2010 como aquele com mais demissões de treinadores desde 2006, quando o torneio passou a ser disputado por 20 equipes.
Com duas rodadas para o fim para o fim do Brasileiro, não se surpreenda se esses números ainda mudarem.
ESPN