A família de Luana Guimarães, de 28 anos, inicia busca por justiça. Na última terça-feira (12), Luana perdeu seu bebê Teo na Maternidade da Santa Casa de Corumbá. A gestante, com oito meses de gravidez, foi vítima de suposta negligência e demora no atendimento da equipe médica
Esse episódio evidencia um problema que já vem se repetindo em Corumbá. A frequência de óbitos de bebês recém-nascidos e gestantes na unidade de saúde já era alvo de denúncias por parte dos pacientes. O deputado federal Geraldo Resende (PSDB) tomou medidas, incluindo o acionamento do Ministério Público Estadual (MPE), para investigar as denúncias e cobrar do prefeito Marcelo Iunes (PSDB) a adoção de medidas urgentes para melhorar a qualidade do atendimento.
Segundo relatos da família de Luana, a gestante foi internada no dia 8 de março com febre e sangramento, sintomas preocupantes. No entanto, a equipe médica teria optado por aguardar, em vez de realizar um parto prematuro ou transferir Luana para um hospital com UTI Neonatal em Campo Grande. O desfecho trágico só ocorreu no dia seguinte, quando a criança já estava sem vida.
Luana compartilhou em seu perfil a profunda dor e revolta que sente. “Tudo isso por conta do descaso que fizeram CMG aqui na maternidade. Se eles tivessem dado mais atenção ao que eu estava falando, agora estaria com meu Théo no colo… Agora só resta a dor e a saudade do meu pequeno!! #théo_benicio… Meu anjinho…”
Michele Guimarães, irmã de Luana, critica veementemente a postura dos médicos e afirma que a morte de Teo, nome já escolhido pela família, poderia ter sido evitada. A dor da perda se mistura à revolta diante da negligência que custou a vida do bebê.