A Secretaria de Estado de Saúde (SES) começou a distribuir 16,6 mil testes rápidos de antígeno para Covid-19 às secretarias municipais de saúde em Mato Grosso do Sul. A ação, impulsionada pela doação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), beneficiará 57 municípios do estado somente nesta semana.
O processo de liberação dos testes segue um fluxo estabelecido, no qual as secretarias municipais de saúde devem demonstrar uma utilização de 80% ou mais dos testes disponíveis. Os quantitativos são então calculados levando em conta o estoque, a população e o número médio de sintomáticos respiratórios atendidos em cada município ao longo da semana.
Lívia Maziero, gerente de Influenza e Doenças Respiratórias da SES, ressaltou a importância de evitar o uso indiscriminado dos testes. “Com a doação recebida da Opas, estamos fornecendo os testes aos municípios e continuaremos fazendo isso à medida que recebermos mais. A recomendação atual é que os testes sejam utilizados em pacientes com sintomas respiratórios (síndrome gripal) atendidos em todo o estado, conforme Nota Técnica estadual em vigor”, explicou.
Dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, 57 atenderam aos critérios estabelecidos para o repasse dos testes rápidos. Dentre eles estão Água Clara, Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e outras localidades.
A retirada dos testes está programada até a próxima quinta-feira (29), das 7h30 às 16h30, na empresa Consórcio LIM (Logística Inteligente de Medicamentos), em Campo Grande. Os municípios que optaram pelo recebimento via caminhão devem consultar o cronograma do mês.
É fundamental destacar que os testes rápidos de antígeno para Covid-19 são recomendados para casos de síndrome gripal e gripes leves atendidas em Unidades Básicas de Saúde ou Unidades de Pronto Atendimento, excluindo pacientes que necessitam de internação, que possuem fatores de risco ou pertencem a grupos prioritários.
A metodologia RT-PCR, disponibilizada pelo Lacen/MS (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul), continua sendo indicada para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, síndrome gripal em unidades sentinelas e para grupos de risco, como gestantes, puérperas e imunossuprimidos.
