Mato Grosso do Sul bate recorde na arrecadação de tributos em 2023

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Encerrando o ano de 2023 com um desempenho excepcional, Mato Grosso do Sul registrou um recorde na arrecadação de tributos, conforme dados mensalmente divulgados no Boletim de Arrecadação dos Tributos Estaduais do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária). A arrecadação total de impostos em 2023 atingiu a marca de R$ 19.389.053,72, representando um aumento significativo de 8,71% em comparação com o ano anterior, que registrou R$ 17,8 bilhões. Vale ressaltar que 2022 já havia sido um ano recorde, com um aumento de 10,09% em relação a 2021, quando a arrecadação foi de R$ 16,2 bilhões.

O estado conquistou sucessivos bons desempenhos ao longo do ano, mesmo em meses nos quais a média nacional apresentava queda na arrecadação. Em termos acumulados, os estados registraram um aumento de 2,98%, totalizando R$ 873,7 bilhões.

O Boletim engloba dados de arrecadação de ICMS, IPVA, ITCMD e taxas repassados pelos estados por meio das Secretarias de Fazenda. O ICMS, principal tributo e indicador da atividade econômica, totalizou R$ 16,4 bilhões no ano passado, registrando um aumento de 7,60% em relação ao ano anterior. Em dezembro, a receita desse tributo alcançou R$ 1.452 bilhão, representando 84,82% das receitas estaduais.

O segundo tributo em volume arrecadado foi o IPVA, correspondendo a 5,52% da arrecadação, somando R$ 1.070. Cobrado no início do ano, contribuiu significativamente para o excelente desempenho de janeiro, quando o estado registrou R$ 1,9 bilhão em arrecadação de tributos.

Setores-chave que impactam a arrecadação de ICMS incluem o comércio, respondendo por 41,46%, seguido pelos combustíveis, com 32,1%. A energia elétrica contribuiu com 5,31%, e o setor secundário, envolvendo a produção agrícola, teve um impacto de 10,32%. A indústria representou 7,09% da receita de ICMS.

Com foco em fortalecer o setor industrial, o governador Eduardo Riedel anunciou a elaboração de um projeto de lei para criar uma agência de desenvolvimento. Mato Grosso do Sul, já consolidado na produção de celulose, busca atrair investimentos em outras atividades que processem recursos naturais, como soja e milho. No final de 2023, Riedel destacou que o estado apresenta um cenário favorável para sustentar o crescimento econômico por uma década.

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