Cerca de 30 servidores da Guarda Civil Metropolitana (GCM) realizaram um protesto em frente à Prefeitura de Campo Grande na manhã desta terça-feira (30), exigindo o pagamento do adicional de periculosidade. O ato ocorre após a trágica morte de Célio Guimarães, de 52 anos, que teve 50% do corpo queimado em um incêndio em uma escola no Jardim Itamaracá.
Posicionados na entrada do Paço Municipal, os guardas entoaram o hino nacional e prestaram um minuto de silêncio em homenagem ao colega falecido, que não resistiu aos ferimentos e morreu na última sexta-feira (26) na Santa Casa. O vice-presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande, Alberto da Costa Neto, afirmou que a categoria também aguarda a divulgação da lista de enquadramento de promoção, que proporciona um adicional de 20% nos salários dos trabalhadores.
“No ano passado, não tivemos revisão geral anual, o que tem impactado todos os servidores efetivos. O prazo para o enquadramento de promoção termina amanhã”, declarou Costa Neto.
O presidente do sindicato, Hudson Bonfim, complementou, informando que a lista ainda não foi publicada no Diário Oficial, deixando os servidores sem expectativa de receber o valor em suas contas.
“Hoje, a presença da Guarda Municipal nas ruas é resultado do empenho e comprometimento desses profissionais, que enfrentam não apenas as adversidades do ambiente de trabalho, mas também a falta de suporte e investimento adequado por parte da administração municipal”, concluiu o advogado.
A reportagem entrou em contato com a Comunicação da prefeitura porém não recebemos retorno aos questionamentos.