O presidiário Weslei de Almeida Velasco, de 38 anos, foi encontrado morto na noite de segunda-feira (23) em sua cela na Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira II, localizada em Campo Grande. As circunstâncias indicam que Velasco teria sido estrangulado e posteriormente suspenso para simular um suicídio, conforme constatado pela perícia.
Inicialmente, a informação apontava para um possível caso de suicídio na cela 112 do pavilhão 1. Diante disso, protocolos padrão foram acionados, incluindo a presença de médicos e peritos. Os bombeiros foram os primeiros a confirmar o óbito de Velasco, iniciando as investigações periciais.
O perito encarregado observou que as lesões no pescoço não eram consistentes com a hipótese de suicídio, sugerindo que ele foi estrangulado enquanto ainda estava no chão e, em seguida, suspenso para simular o ato autolesivo. Três detentos que compartilhavam a cela com a vítima foram levados à delegacia para prestar depoimento. Até o momento, o caso está registrado como morte a ser esclarecida.
É importante destacar que Velasco estava envolvido em atividades criminosas como parte de uma quadrilha de tráfico que operava nas cidades de Aquidauana e Anastácio. Essa quadrilha, conforme informações, contava supostamente com a proteção do ex-delegado Eder Oliveira Moraes, conhecido por ser alvo de investigações criminais e ter sido condenado a 21 anos de prisão por estupro de adolescentes infratores e furto de cocaína.
Além das acusações relacionadas ao tráfico, Weslei também enfrentava denúncias por crimes de tentativa de homicídio e homicídio ocorridos no Bairro Aero Rancho, na Capital. O caso permanece em fase de investigação.