Há um ano, 388 candidatos concluíram o curso de formação para guardas municipais em Campo Grande, visando a esperança de serem concursados em 2023. Entretanto, após todo esse tempo, 92 deles permanecem desempregados, aguardando a tão esperada nomeação que ainda não foi concretizada, mesmo após terem concluído o curso de formação. A prefeitura alega que não há previsão para a convocação desses candidatos.
Os candidatos, frustrados com a situação, afirmam ter ouvido da prefeita Adriane Lopes (PP) em diversas ocasiões a promessa de que todos os 388 candidatos seriam nomeados. Muitos deles pediram demissão de empregos formais para realizar o curso de formação, enfrentando desafios financeiros para sobreviver. Apesar de expectativas otimistas após a formatura, as promessas não foram cumpridas ao longo de 2023.
A decisão judicial recente determina que a Prefeitura de Campo Grande revogue os contratos temporários com agentes patrimoniais, os quais agora devem ser substituídos por integrantes da Guarda Civil Metropolitana. A sentença estabelece a anulação dos contratos temporários celebrados entre a Prefeitura e os agentes de patrimônio, com a dispensa dos profissionais e a substituição por servidores da Guarda Civil Metropolitana em até 90 dias, a partir do trânsito em julgado da sentença. A ação civil coletiva foi movida pela Associação da Guarda Municipal de Campo Grande em abril de 2020, quando mais de 400 agentes patrimoniais foram contratados para cargos que deveriam ser ocupados pelos guardas.