Nesta quinta-feira (07), representantes dos sindicatos SINTE/PMCG, SINDGM/CG, SINTASB/MS, ASMNS e ADMSAÚDE NA LUTA realizaram uma coletiva de imprensa para expressar seu posicionamento em relação à política salarial adotada pela atual administração municipal, o posicionamento das categorias será por meio da assinatura de um manifesto.
Durante a coletiva, os sindicatos destacarão sua discordância com as práticas salariais em vigor, expressando preocupações quanto à remuneração e benefícios oferecidos aos servidores municipais. Eles enfatizaram a importância de um diálogo transparente e colaborativo entre as partes envolvidas para alcançar soluções que atendam às necessidades dos trabalhadores.
As lideranças sindicais ressaltaram que a coletiva de imprensa é parte de uma série de ações planejadas para chamar a atenção da comunidade e promover discussões construtivas sobre a valorização dos servidores municipais. Além disso, destacaram a disposição para negociar e buscar alternativas que garantam condições justas de trabalho para a categoria.
Leia a nota na íntegra
MANIFESTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE CAMPO
GRANDE
NENHUM DIREITO A MENOS!!!
O pior ano desde a época de Gilmar Olarte, 2023 será marcado como o ano que a Gestão
Municipal resolveu atentar contra os servidores públicos municipais de forma venal. Não repôs
a inflação, não pagou direitos que estão na Lei como quinquênios e classes para a esmagadora
maioria dos servidores efetivos, que aliás estão na casa dos 16 mil servidores, enquanto os
contratados temporariamente saiu da casa dos 7 mil para mais de 10 contratados, sem contar os
servidores comissionados que são quase 1 mil e 500 servidores, demonstrando que esta
administração compromete o gasto público com empreguismo, sem contar a chamada “folha
secreta” onde secretários municipais e assessores chegam a ganhar até 100 mil reais mês com
planos de trabalho e jetons, tudo isto, constado pelo TCE. Já os servidores efetivos amargam
decisões judiciais sem cumprimento a exemplo da insalubridade da Enfermagem e a
Periculosidade da Guarda Municipal. Os agentes de combate a endemias e agentes de saúde
tiveram que engolir um parcelamento que reduziu para 1% do salário-mínimo o ganho com
insalubridade que deveria ser de no mínimo 30% sobre o seu vencimento. Médicos e Dentistas
não tiveram os enquadramentos do Plano de Carreira, o que também pode dito quanto a
Enfermagem, Administrativos da Saúde, Profissionais de Gestão Estratégica, Técnicos de
Laboratórios, Auxiliares de Saúde Bucal, Motoristas, Técnicos em Radiologia entre várias outras
carreiras. O auxílio alimentação foi revisado para pouquíssimas categorias. O pior cenário de
todos os tempos, e em razão disto, e estando em alerta máximo com a Prefeita que paga 70 mil
aos altos funcionários é que conclamamos a população campo-grandense e principalmente os
vereadores. Não aceitaremos a redução de nenhum dos direitos, do contrário, exigimos o
cumprimento da Lei e das decisões judiciais. Pela moralidade do serviço, por uma gestão austera
com os gastos, pelo fim da contratação de apaniguados com cartão de político e pagamentos
acima do teto salarial ao alto escalão. Queremos justiça, já!
Campo Grande, MS, 7 de dezembro de 2023.
Assinam publicamente em coletiva de imprensa a ser realizada no dia 7 de dezembro as 10h00
na sede do SINDJUS/MS, Rua 24 de Outubro, 514, Campo Grande, MS, os seguintes sindicatos e
associações:
SINTE/PMCG, SINDGM/CG, SINTASB/MS, ASMNS e ADMSAÚDE NA LUTA.
