Uma paciente expressou sua profunda decepção após realizar um exame de ultrassom no Centro de Especialidades Municipal (CEM) de Campo Grande, considerado uma referência em especialidades médicas em Mato Grosso do Sul. A denúncia foi feita por meio da página do Facebook ‘Aonde Não Ir em Campo Grande Oficial’.
A paciente utilizou a rede social para criticar tanto o atendimento médico quanto a precariedade do aparelho utilizado durante o exame. Inicialmente, ela destacou problemas conhecidos pelos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), como a espera de dois meses para o atendimento em um ambiente com paredes encardidas, abafado e sem ventiladores, além da presença de idosos, gestantes e crianças em meio ao calor.
No entanto, a paciente considerou esses problemas secundários em comparação ao que enfrentou durante a consulta. Ela relatou que seu exame durou apenas dois minutos, um tempo que considerou inadequado para uma avaliação completa, especialmente por parte do médico que a atendeu. A paciente descreveu a experiência, criticando a conduta do profissional: “Fui fazer um ultrassom e, pasmem, foi a primeira vez que fui atendida em 2 minutos… sim, meu ultrassom durou 2 minutinhos. Eu, com dor devido ao pós-cirúrgico de 4 meses atrás, e o médico não olhou toda a estrutura da minha barriga.”
Além das questões relacionadas à conduta do médico, a paciente apontou falhas no aparelho de ultrassom, afirmando que durante a consulta o mesmo emitiu apenas uma folha em branco. Ela revelou que o aparelho está danificado há muito tempo, sem uma solução adequada ao longo dos anos.
Diante do ocorrido, a paciente optou por marcar o exame em uma clínica particular, mesmo ciente dos custos elevados. Além disso, ela criticou a falta de previsão de vaga para a coleta de urina e outros exames no SUS.