Operação contra desvio de verbas: servidores do Governo de MS são afastados

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O Governo de Mato Grosso do Sul emitiu uma nota oficial hoje, anunciando que todos os servidores da administração estadual que estão sendo investigados na operação desencadeada nesta quarta-feira (29) serão imediatamente afastados de suas funções. Até o momento, três funcionários públicos foram presos ou são alvo de busca e apreensão, todos suspeitos de participação em licitações fraudulentas que podem ter causado desvio de verbas públicas no montante de R$ 68 milhões.

A justificativa para o afastamento imediato é garantir total transparência sobre os contratos e procedimentos adotados pela gestão pública. O governo assegura que as ações são resultantes de inquérito sobre contratos firmados em anos anteriores, não abrangendo a gestão de Eduardo Riedel, que teve início em 2023.

Entre os detidos está o atual secretário adjunto da Educação, Édio Antônio Resende de Castro, e a técnica do pregão de licitações do Estado, Simone de Oliveira Ramirez Castro. O ex-titular da Secretaria Estadual de Saúde, Flávio Brito, que atualmente ocupa o cargo de adjunto da Casa Civil, também foi alvo de busca e apreensão, sendo intimado para depor amanhã na sede do Gaeco.

Leia a nota na íntegra

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul informa que os servidores sob investigação, no âmbito da operação do Gaeco/Gecoc, realizada na manhã de hoje, quarta-feira (29), resultante de inquérito sobre contratos firmados em anos anteriores, serão imediatamente afastados de suas funções.

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul informa que a medida visa garantir total transparência sobre contratos e procedimentos adotados pela gestão pública.

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul esclarece ainda que a operação não se estendeu a órgãos do Governo do Estado e que a Controladoria-Geral e a Procuradoria-Geral acompanharão as novas etapas da investigação.

Comunicação Governo de MS

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