Desafios no transporte público de Campo Grande: atrasos, lotação e a necessidade de intervenção da prefeitura

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Conforme relato publicado pelo site Midiamax, a situação do transporte público em Campo Grande permanece em estado crítico, causando inúmeros transtornos aos usuários. Um morador da cidade compartilha sua experiência, mencionando que a linha 085, que costumava ter intervalos de cinco a cinco minutos, agora enfrenta consideráveis atrasos, variando entre 20 a 30 minutos. O esvaziamento dos ônibus no Centro e as demoras nas paradas tornaram-se uma realidade cotidiana, especialmente no período da tarde, após as 17h.

O entrevistado expressa sua preocupação com o custo elevado do passe de ônibus, afirmando que os usuários devem exigir seus direitos diante da precariedade do serviço. Ele destaca a dificuldade enfrentada por quem reside na Vila Nogueira, ressaltando que perder um ônibus durante o fim de semana implica em esperar por mais de uma hora até a chegada do próximo veículo.

Diante desse panorama, a reportagem buscou esclarecimentos junto à assessoria de comunicação do Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte público na região. Paralelamente, questionou a Prefeitura Municipal sobre as medidas de fiscalização diante da lotação nos ônibus. O espaço permanece aberto para um posicionamento por parte das autoridades competentes.

É crucial destacar que o transporte público, conforme explicitado em seu próprio nome, é uma responsabilidade atribuída à gestão municipal. Nesse contexto, a prefeitura concede ao Consórcio Guaicurus o direito de explorar esse serviço, conferindo-lhe a responsabilidade de proporcionar um sistema eficiente e de qualidade aos usuários. No entanto, cabe à prefeitura o papel essencial de fiscalização, assegurando que o serviço oferecido atenda aos padrões estabelecidos e esteja alinhado às necessidades dos contribuintes. O equilíbrio entre concessão e supervisão é fundamental para garantir a eficácia e a excelência do transporte público como um serviço essencial à comunidade.

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