Às 16h de sexta-feira (20), a guarnição de trânsito da Polícia Militar verificou uma motocicleta no centro de Corumbá e identificou que o motociclista de 41 anos parou o veículo ao ser solicitado por um passageiro de 36 anos. Foi observado pela guarnição que se tratava de mototaxista clandestino.
Quando abordado pelos policiais, o piloto afirmou que conhecia o cidadão de vista e que resolveu dar carona para ele até a parte alta da cidade, negando que estivesse realizando transporte clandestino e afirmando que está desempregado. Ele disse também que o passageiro ofereceu combustível para levá-lo até a parte alta e que não tinha ideia de quanto de combustível ele daria. Falou ainda que fez a ação para ajudar o conhecido, pois já tinha visto ele antes e era pessoa de bem, afirmando ainda que usa a moto para andar com a família.
No entanto, o passageiro afirmou que estava querendo pegar ônibus no terminal de transbordo, mas como era feriado e o coletivo estava demorando a chegar, resolveu chamar a moto que estava passando, pois teria que tomar remédio às 15h30 para hemodiálise. Disse ainda que não chegou a verificar o preço da corrida, mas acreditava que deveria ser entre sete e oito reais. O passageiro afirmou que subiu no veículo em frente a um banco na rua Delamare. Ele ainda negou que teria oferecido combustível ao dono da moto. O mototaxista foi enquadrado no exercício ilegal da profissão e levado ao 1º Distrito Policial.
Já pelas 18h20 do mesmo dia (20), a guarnição da Polícia Militar em operação junto com a Agetrat (Agência Municipal de Trânsito e Transporte), foi acionada pelo agente de trânsito municipal que afirmou que tinha visto uma mulher de 23 anos entregando dinheiro para um homem de 42 anos que seria mototaxista clandestino. O agente de trânsito informou as características do indivíduo aos policiais que se deslocaram e abordaram o homem na rua Antônio Maria com a Dom Aquino.
A guarnição perguntou se ele estaria fazendo corrida, mas ele afirmou que não. Disse ainda que não havia cobrado nada de ninguém para transportar. Já na Delegacia de Polícia Civil, ele afirmou para a PM que pegou a mulher próximo ao Vitória Régia e que estava indo comprar leite para o filho quando a passageira o acionou para fazer corrida até o centro. A mulher que solicitou o serviço clandestino disse que o motociclista cobrou o valor de seis reais para fazer a corrida. Ela levada à delegacia para prestar mais esclarecimentos. O autor foi tipificado no exercício ilegal da profissão.
Por: Diário Online