Uma notícia triste para todos nós que vivemos e amamos Campo Grande: pesquisa da conceituada Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) aponta o município como o de pior gestão fiscal entre todas as capitais do Brasil. A nota de campo Grande numa medida entre 0 e 1, em que quanto maior a nota melhor a gestão da prefeitura, foi de 0,4, classificado pela entidade como crítico.
A Firjan fez escalas para classificar a situação como crítica (de 0 a 0,4 ponto), difícil (de 0,4 a 0,6 ponto), boa (de 0,6 a 0,8 ponto) e excelente (acima de 0,8).
O indicador da FIRJAN é calculado sobre quatro temas:
Autonomia – mede se a prefeitura consegue criar receitas para financiar, pelo menos, a estrutura administrativa (Câmara de Vereadores e gabinete do prefeito).
Gastos com pessoal – que mede o grau de rigidez do orçamento para o pagamento de funcionários públicos.
Liquidez – avalia se o gestor público consegue pagar todas as despesas no ano ou posterga “restos a pagar” para o ano seguinte.
Investimento – avalia se a prefeitura tem condições de fazer investimentos, que é o objetivo do município em proporcionar o bem-estar da população.
Em todos esses pontos Campo Grande teve desempenho sofrível da gestão. Não se pode colocar a culpa de tudo na atual gestão, é um problema que vem crescendo há pelo menos uma década atravessando vários prefeitos. Por outro lado, não vimos a atual gestão se mobilizar para enfrentar e resolver o problema da questão fiscal, o que fica muito claro quando vemos as denúncias de “folhas secretas” para beneficiar apadrinhados que temos acompanhado nos últimos dias.