Operação Entrepostos desmantela rede criminosa especializada em tráfico de drogas em vários Estados

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Operação conjunta envolvendo policiais do Batalhão de Choque, do Batalhão de Operações Especiais, da Força Tática e integrantes do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) foi deflagrada nesta terça-feira (31). O objetivo era cumprir 33 mandados de prisão preventiva e 30 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Ponta Porã e em outros cinco estados vizinhos.

A operação foi denominada “Operação Entrepostos” e tinha como alvo uma organização criminosa armada que se dedicava principalmente ao tráfico interestadual de entorpecentes. Essa organização contava com uma rede sofisticada de colaboradores em Campo Grande, Ponta Porã e em cidades dos estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

Segundo o Ministério Público, as investigações revelaram que essa organização criminosa era especializada no envio de grandes quantidades de maconha e tinha uma estrutura hierárquica que incluía pessoas responsáveis por gerenciar e coordenar as atividades, desde a aquisição das drogas no Paraguai até o transporte. Além disso, havia membros que atuavam como motoristas, “batedores” e auxiliares na carga e descarga dos caminhões.

Além dos indivíduos diretamente envolvidos na logística do tráfico, a operação também teve como alvo os proprietários de transportadoras que viabilizavam o uso de cargas lícitas, como grãos e madeira, para ocultar as drogas e dificultar a detecção por parte das autoridades em eventuais fiscalizações nas estradas. O Ministério Público, no entanto, não divulgou os nomes dos proprietários de transportadoras nem quantos mandados de prisão foram efetivamente cumpridos.

Durante as investigações, foram apreendidas mais de 17 toneladas de maconha, e 15 membros da organização foram presos em flagrante. Parte dessas apreensões ocorreu em junho do ano passado, quando o Batalhão de Choque descobriu mais de 7 toneladas de drogas em um galpão no bairro Itamaracá. O nome da operação faz referência ao fato de a organização alugar grandes galpões em Campo Grande, que serviam como locais de armazenamento temporário das drogas, onde ocorria o carregamento e a mescla com cargas legais em caminhões de carga para o transporte até o destino final.

Com informações da assessoria de imprensa do MPE

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