A Polícia Federal deflagrou hoje, 24 de outubro, a Operação FAKE ID PF, com o objetivo de combater o estelionato e o uso de documentos públicos falsos. A ação se concentrou nas cidades de Dourados-MS e Nova Andradina-MS, mas tem alcance em todo o Brasil.
A investigação teve início após a descoberta de que crimes ocorreram usando perfis em redes sociais, que exibiam imagens de policiais federais, para vender produtos apreendidos pela Receita Federal do Brasil, a maioria deles sendo eletrônicos de alto valor. Acredita-se que o uso de símbolos da Polícia Federal e/ou o nome da Receita Federal era uma tentativa de conferir devolução a potenciais compradores.
Durante as investigações, ficou evidente a participação de uma pessoa que já se encontrava detida. Os membros dessa associação criminosa se envolveram na falsificação de documentos específicos da Polícia Federal e na promoção de produtos nas redes sociais, enquanto outros se dedicaram a receber os pagamentos pelas mercadorias vendidas, principalmente por meio de transferências PIX.
Os principais crimes investigados incluem estelionato, falsificação de documento público, uso de documentos falsificados e associação criminosa, além de outros crimes que poderão ser descobertos ao longo das investigações. As penas associadas a esses crimes podem chegar a um total de 20 anos de prisão.
O nome da operação, FAKE ID PF, faz alusão ao uso por parte dos criminosos de identidades funcionais falsas da Polícia Federal. Além disso, os criminosos alegaram que os recursos arrecadados com a venda de eletrônicos seriam destinados a instituições de caridade.