Dyonathan Celestrino, mais conhecido como “Maníaco da Cruz,” de 31 anos, protagonizou um episódio de agressão a um policial penal durante a tarde desta terça-feira (26) no Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), onde cumpre pena em uma ala psiquiátrica. O motivo da agressão, de acordo com informações apuradas, foi a recusa de Dyonathan em retornar à sua cela especial, onde está cumprindo sua pena.
O policial penal foi agredido com um soco no rosto que resultou em uma fratura. O servidor ferido foi encaminhado ao hospital da Cassems. Segundo relatos, Dyonathan estava no solário da cela especial, bastante agitado, e se negou a voltar para sua cela. Registros policiais indicam que ele se jogava no chão, batia contra as paredes e proferia ameaças de morte contra os policiais, além de exigir erva-mate para tereré, ameaçando causar problemas aos funcionários públicos caso suas demandas não fossem atendidas.
Uma equipe de segurança foi chamada para intervir, mas Dyonathan continuou resistindo e tentou atingir os policiais com socos e chutes. O caso foi registrado pelas autoridades como lesão corporal dolosa e resistência.
Dyonathan Celestrino ficou conhecido por seus crimes brutais, sendo responsável pelas mortes de Gleice Kelly da Silva, 13 anos, Letícia Neves de Oliveira, 22 anos, e Catalino Gardena, 33 anos. O serial killer foi identificado após a polícia encontrar uma mensagem em uma rede social deixada por ele com o nome “Dog Hell 666.”
A investigação também revelou que Dyonathan continuou fazendo ligações para uma de suas vítimas, Gleice, mesmo após sua morte. Em outubro de 2008, ele foi apreendido e internado em uma Unidade Educacional de Internação em Ponta Porã. Posteriormente, em 2013, ele fugiu para o Paraguai, mas foi encontrado e preso.
Na época de sua apreensão, Dyonathan alegou que cometeu os assassinatos porque suas vítimas não estavam seguindo os preceitos de Deus. Ele afirmou que Catalino era alcoólatra e homossexual, Letícia era travesti, e Gleice supostamente fazia uso de drogas.
Dyonathan foi considerado inapto para retornar à sociedade e, por isso, foi determinada sua interdição. Ele permanece internado no IPCG, na ala de saúde, sob medida de segurança. Recentemente, Dyonathan foi condenado por ameaçar um agente.