Campo Grande, 23 de agosto — Uma mulher de 31 anos procurou a delegacia na tarde de terça-feira (22) para registrar uma denúncia contra um salão de beleza no Bairro Nova Lima, em Campo Grande. A vítima alegou ter sofrido lesão corporal culposa ao sofrer queimadura de 2° grau em seu corpo durante um procedimento de depilação a laser realizado no estabelecimento.
De acordo com o relato da mulher à polícia, o incidente ocorreu na sexta-feira (18) por volta das 8h30, quando ela estava no estúdio para fazer o procedimento de depilação a laser nas axilas e virilha. No entanto, logo após o procedimento, ela começou a sentir fortes dores e ardência nas áreas tratadas.
A vítima comunicou o desconforto à depiladora, que teria respondido que a pele da cliente era sensível. Mesmo com a explicação, a mulher continua sentindo desconforto e, ao chegar em casa, vê que suas axilas e virilha foram marcadas por queimaduras. Ela enviou fotos das marcas para o estúdio, que orientou o paciente a retornar e buscar uma pomada.
Apesar disso, a condição da vítima não melhorou e as dores persistiram. Ela continuou usando a pomada conforme indicado pelas funcionárias do estabelecimento. No entanto, no sábado (19), um gerente do local entrou em contato com um cliente, admitindo que um filtro necessário para o procedimento não foi utilizado, causando queimadura. O gerente se ofereceu para prestar assistência e auxílio à vítima.
No dia seguinte, uma mulher consultou um dermatologista, que confirmou que suas lesões eram queimaduras de 2° grau. A partir disso, a vítima decidiu registrar uma ocorrência policial contra o estúdio de beleza por lesão corporal culposa.
O caso foi registrado oficialmente sob essa acusação, e a reportagem tentou entrar em contato com o estabelecimento em questão para obter uma declaração, mas as ligações não foram atendidas até o momento. O site Estado Diário está aberto para possíveis manifestações da empresa.
A denúncia levanta questões sobre os procedimentos de beleza oferecidos pelos estabelecimentos e a importância de garantir a segurança e a competência dos profissionais responsáveis por esses serviços. O caso agora está em investigação e será acompanhado pelas autoridades competentes para garantir que a situação seja esclarecida e que as medidas cabíveis sejam tomadas.