Corumbá, Mato Grosso do Sul – Dois presos, um civil e um militar, e um terceiro suspeito, monitorado por tornozeleira eletrônica, foram presos em Corumbá, acusados de participarem de um assalto contra duas pessoas que estavam em um veículo de aplicativo. Durante o crime, foram roubadas duas malas contendo cabelo humano, avaliadas em R$ 150 mil. Os nomes dos adormecidos não foram divulgados.
Segundo informações registradas no boletim de ocorrência, as vítimas relataram que haviam comprado as malas com cabelo humano na Bolívia e estavam sendo transportadas em um carro de aplicativo quando foram abordadas por um trio de homens armados, que estavam em um veículo Onix. Um dos suspeitos, identificado apenas como Eric, ameaçou o motorista do aplicativo e obrigou a parar o veículo. Nesse momento, os aguardando, que estavam usando toucas para esconder suas identidades, pegaram as malas que estavam no porta-malas e fugiram em alta velocidade.
Pouco tempo após o assalto, uma viatura da Polícia Militar passou pelo local e as vítimas forneceram características dos autores e do veículo utilizado no crime. O veículo Onix, identificado pelos vigilantes e reconhecidos pelas vítimas, estava sendo vigilante por um policial civil, acompanhado por um policial militar e pelo suspeito Eric.
O policial civil, que estava de folga, demonstrou nervosismo e justificou sua presença alegando que estava ocorrendo em um claro flagrante de contrabando. O policial militar, também de folga, afirmou estar dando apoio ao flagrante. A arma do militar foi temporariamente apreendida. Todos os envolvidos no assalto foram encaminhados à 1ª Delegacia de Polícia Civil. O casal de vítimas apresentou notas fiscais comprovando a compra dos cabelos.
A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sejusp) foi procurada, porém não se manifestou até o momento. O tenente-coronel Carlos Magno da Silva, comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar, informou que abrirá um inquérito para apurar as circunstâncias do caso. A Polícia Civil afirmou que a Corregedoria Geral foi dura e tomará todas as providências necessárias em relação ao policial civil. A instituição reforça que não tolera condutas que vão de encontro à sua missão de servir e proteger a sociedade, reafirmando seu compromisso em investigar de forma completa o caso.
Com informações do Diário Corumbaense