Saída de Dilma é inevitável, diz parte dos movimentos sociais

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Alguns dos principais líderes de movimentos sociais confessaram que a queda da presidente Dilma Rousseff parece inevitável. Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, eles avaliam que, a partir de agora, as manifestações são fundamentais para “marcar posição”, indicando a agenda da esquerda num eventual governo Temer.

No entanto, essa opinião não é unânime entre os que organizam atos e protestos “contra o golpe”. Um deles defende que os atos de 18 de março, tidos como expressivos, mostraram ser possível envolver “novos atores”.

Enquanto isso, outros consideram que o esforço de Lula junto aos movimentos e sindicatos “revigorou os ânimos”. Porém, a avaliação é de que não houve força suficiente para reverter votos de deputados e sacar Dilma do impeachment.

A coluna destaca que as manifestações devem seguir até a votação do impedimento de Dilma no Congresso. “Só acaba quando termina”, diz um líder de movimento social.

Neste momento, o grupo do vice Michel Temer diz que, mesmo com os esforços dos governistas da sigla, o rompimento com o governo não terá menos de 75% dos votos na reunião do diretório nacional na terça.

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